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01/12/2015

FERRO NOS CORRUPTOS DO ELETROLÃO – JUIZ FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ACEITA DENÚNCIA CONTRA 14

by Leudo Costa
O Critalvox foi direto ao ponto: Afirmou que a decisão do Ministro Teori Zavaski do STF em fatiar a Lava jato era um tiro no pé e criava  "um inferno" para os corruptos que pilharam o País. O Cristalvox afirmou que o Supremo estava criando centenas de Sérgios Moros pelo País. Não deu outra...
O juiz Marcelo da Costa Bretas, da 7ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro, aceitou denúncia contra 14 réus da ação relativa à Operação Radioatividade, que investiga um esquema de corrupção na Eletronuclear envolvendo as obras da usina de Angra 3. Entre eles estão o vice-almirante e ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso na 16ª fase da Operação Lava Jato, e Flávio David Barra, ex-presidente global da Andrade Gutierrez Energia.
O juiz acolheu a denúncia por entender que a autoria e a materialidade dos crimes estão "minimamente delineadas". Os crimes investigados são de concussão, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Verifico, ainda, estarem minimamente delineadas a autoria e a materialidade dos crimes que, em tese, teriam sido cometidos pelo acusado, o que se afere do teor da documentação carreada aos autos, razão pela qual considero haver justa causa para o prosseguimento da ação penal", diz o magistrado na decisão.
O caso havia saído das mãos do juiz Sergio Morto, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, no fim de outubro, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinar que o processo da Eletronuclear fosse separado do que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.
Bretas também refutou as tentativas das defesas dos réus de esvaziar as acusações. "Não vislumbro nos autos, até agora, nenhuma causa de extinção da punibilidade do agente", afirma. O juiz também comunica no despacho que "tem por superadas" todas as alegações de incompetência, suspeição e impedimento para ser o responsável pelo caso formuladas pelas defesas.
O magistrado, porém, não aceitou a denúncia contra Gerson de Mello Almada, executivo da Engevix. Moro, quando era o responsável pela ação, já havia rejeitado a denúncia contra Almada por falta de justa causa.
No despacho, Bretas determinou a realização de três Audiências de Instrução de Julgamento (AIJ) para que as testemunhas da acusação sejam ouvidas e para a produção de provas. A primeira ocorrerá no dia 14 de dezembro, com a presença dos empresários Dalton dos Santos Avancini, da Camargo Corrêa, Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC Engenharia, e de Walmir Pinheiro Santana, que era diretor da UTC.
Para o dia 15 de dezembro, foram convocados como testemunhas Luiz Carlos Martins, executivo da Camargo Corrêa, e os auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) Gustavo Alessandro Tomena e Rafael Carneiro Di Bello. No dia 16, serão ouvidas por teleconferência com São Paulo as testemunhas Pedro Bezerra de Souza e Rodrigo Severino Brito.

blog do Jornalista Polibio Braga: Juiz do Rio aceita denúncia contra 14 investigados...

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29/11/2015

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26/11/2015

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23/11/2015

O PREÇO DO DESCASO COM A SUSTENTABILIDADE



Ditado catalão: “Entre Deus e o dinheiro, o segundo é sempre o primeiro.” Do caos à lama, eis o resultado de um país que, inebriado pela ganância financeira, vira as costas para a sustentabilidade: “Eram 16h20 quando um estrondo anunciou a tragédia que ficará para sempre marcada na história de Minas Gerais e, sobretudo, nas memórias de moradores das cidades de Mariana e Ouro Preto. A barragem do Fundão, da Mina do Germano, propriedade da mineradora Samarco, entre os dois municípios da Região Central do estado, estourou, liberando um tsunami de lama e rejeito tóxico que varreu o que encontrava pela frente. O povoado de Bento Rodrigues, distante 2,8 quilômetros, onde havia 200 casas e viviam 620 pessoas, foi arrasado”, informam os repórteres Landercy Hemerson, Rodrigo Melo e Roney Garcia, no Correio Braziliense de 06/11/2015.
Em Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra (2008), Leonardo Boff oferece ao público um conceito acertado acerca da sustentabilidade: “Diz-se que uma sociedade ou um processo de desenvolvimento possui sustentabilidade quando por ele se consegue a satisfação das necessidades, sem comprometer o capital natural e sem lesar o direito das gerações futuras de verem atendidas também as suas necessidades e de poderem herdar um planeta sadio em seus ecossistemas preservados.” Além desta contribuição conceitual, o teólogo e filósofo brasileiro destaca São Francisco de Assis (1182-1226) como figura exemplar em prol da sustentabilidade no planeta.
Fazendo questão de destacar os laços de fraternidade que nos une a todos os seres, o padroeiro da sustentabilidade, com ternura, chamava a todos de irmãos e de irmãs: o Sol, a Lua, as formigas e o lobo de Gubbio. Para São Francisco de Assis, todas as coisas tinham um coração, um pulsar pelo qual nutria veneração e respeito, considerando como especial cada ser, por menos que fosse. Mesmo as ervas daninhas, nas hortas, eram bem consideradas por São Francisco de Assis, pois, na visão dele, elas, do seu jeito, louvavam o Criador. Assim, o notável evangelista simboliza o modo-de-ser do cuidado com respeito ao meio ambiente, representando um modelo verdadeiramente alternativo ao modo-de-ser do trabalho-dominação-agressão da natureza, conforme bem observa Leonardo Boff.
Admirado em nosso país, São Francisco de Assis sintetiza muito bem o vanguardismo ambientalque se faz pujante no Brasil, potência ambiental por natureza. O reconhecimento deste mérito se faz presente pelo menos desde a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em 1500. Mesmo sabendo das intenções patrimonialistas da coroa portuguesa em extrair ao máximo os recursos naturais da colônia “descoberta”, o documento em questão revela o fascínio dos que aqui aportaram: “Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!”
Um subdesenvolvimento traumático
Do trecho em destaque nasceu o famoso “em se plantando tudo dá”. Infelizmente, esta característica atraiu muito mais a ganância predatória do que o zelo preservador. Se, na esteira orgulhosamente nacionalista de Jorge Ben Jor, na canção País tropical (1969), podemos nos orgulhar de que “moro no país tropical/abençoado por Deus/e bonito por natureza”, temos que admitir que o nosso patrimônio ambiental é constantemente dilapidado de forma tenebrosa, conforme testemunhou, certa vez, o poeta árcade Cláudio Manuel da Costa (1729-1789): “Leia a posteridade, ó pátrio Rio,/Em meus versos teu nome celebrado;/Por que vejas uma hora despertado/O sono vil do esquecimento frio:/Não vês nas tuas margens o sombrio,/Fresco assento de um álamo copado;/Não vês ninfa cantar, pastar o gado/Na tarde clara do calmoso estio./Turvo banhando as pálidas areias/Nas porções do riquíssimo tesouro/O vasto campo da ambição recreias./Que de seus raios o planeta louro/Enriquecendo o influxo em tuas veias,/Quanto em chamas fecunda, brota em ouro”. Destacando as belezas do Ribeirão do Carmo, o “pátrio Rio”, Cláudio Manuel da Costa, neste soneto, também ressalta a ambição desenfreada daqueles que exploravam, no século XVIII, o ouro presente naquela importante paisagem mineira.
No poema “Estranhas Minas” (Em ponto de bala, 2013), Ricardo Evangelista também denunciou a ordem econômica como responsável direta pelo descaso brutal que afeta nossa dimensão ecológica: “Minas estranha/o que te dá nome/estraga vossas estranhas./Minas,/extirpam suas tripas/de ouro, calcário/diamante ferro brita./Estupram vossas matas/rios, lagos e grutas./Exportam pro estranja/China, Europa, Japão./Poucos imaginam, mas esse apito do trem/é um grito do minério que te roubam às escondidas./Oh! Minas Gerais! Que esvai em feios vagões./No caminho que tu andas não restará nem os Gerais.”
Face ao exposto, é preciso encarar a questão da sustentabilidade como princípio máximo do comportamento responsável a favor da qualidade de vida. Para tanto, é preciso que o investimento de recursos, a direção do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais estejam em sintonia com o estímulo voltado para o progresso da geração presente, como também da geração futura, suprindo, assim, suas necessidades e aspirações. Considerando a etimologia latina da palavra, o termo sustentabilidade provém dos verbos sustentare (manter) esustinere (não deixar cair). O desenvolvimento que ignora a preservação e o progresso do nosso ecossistema, no fundo, se consolida como subdesenvolvimento traumático, resultante da histórica falta de cuidado para com todos os seres da criação.
***
Marcos Fabrício Lopes da Silva é professor universitário, jornalista, poeta e doutor em Estudos Literários
Por Marcos Fabrício Lopes da Silva em 10/11/2015 na edição 876

EQUILÍBRIO


Já não sei mais o que é o que é ?... vejo alguns destas pessoas revoltados com governo fazendo campanhas contra o governo até ai tudo bem, porem não contentes com isso acusam o STF por não atender seus desejos anseios imediatamente... ai não estando bom partem para as Foças Armadas sem ter conhecimento de que é necessário baseados na Lei para o impeachment.

Mais a frente vem as acusações a Imprensa,redes Televisivas e por fim acusações as pessoas que votaram no PT o que é isto?

Uma luta pelo País ou por interesses de classe qual a relevancia tem agora quem votou ou deixou de votar no PT Ataques piadas  com as pessoas mais simples não gosto do rumo que está tomando movimentos com ataques,rascismos,preconceitos dos mais variados.


Celso schefer.

MOVIMENTOS

Já não sei mais o que é o que é ?... vejo alguns destas pessoas revoltados com governo fazendo campanhas contra o governo até ai tudo bem, porem não contentes com isso acusam o STF por não atender seus desejos anseios imediatamente... ai não estando bom partem para as Foças Armadas sem ter conhecimento de que é necessário baseados na Lei para o impeachment.

Mais a frente vem as acusações a Imprensa,redes Televisivas e por fim acusações as pessoas que votaram no PT o que é isto?

Uma luta pelo País ou por interesses de classe qual a relevância tem agora quem votou ou deixou de votar no PT Ataques piadas  com as pessoas mais simples não gosto do rumo que está tomando movimentos com ataques , racismos , preconceitos dos mais variados.


Celso schefer.

O VASO.



Eu tinha um vaso antigo todo rachado não era bonito mas tinha algo que me atraia. meus amigos me diziam; Porque não se desfaz dele e compra outro mais bonito ,e eu respondia a beleza dele não esta na aparência esta na estoria.  Ele foi moldado pelo povo inca, é de muito valor não, só monetário mas cultural. Um ano se passou.....então tive uma surpresa meu amigo enviou-me um presente pelo correio, então muito curioso abri logo.....Qual foi minha surpresa! Era um vaso muito bonito, mas muito mesmo com uma nota: Dizia olá amigo espero que esteja bem, e goste do presente assim você pode se livrar daquele vaso tão feio. Fiquei alguns segundos olhando para o meu presente ele era bonito mas, não o suficiente para me livrar do meu velho vaso. Passados alguns messes sai em viagem , e me hospedei em hotel passando pelo saguão lá estavam 4 vasos enfeitando o rol do hotel exatamente iguais ao que ganhei do meu amigo e, por curiosidade perguntei ao gerente onde poderia comprar vaso igual?  Ele me respondeu! A fabrica fica aqui perto, é uma fabrica muito grande fabrica em grande escala e, por isso vende por preço bem acessível. Aqui na cidade todos tem pelo um em casa. Voltei de viagem, e fui direto ver meu velho vaso. Quando o vi ele me pareceu mais bonito ainda,então o coloquei em lugar de destaque e entendi que jamais poderia me desfazer do velho vaso.

22/11/2015

O RIDÍCULO.

Rota 2014 - Blog do José Tomaz: Jawad, o ridículo: Com O Antagonista O sujeito mais debochado da França é Jawad Bendaoud. Os terroristas ainda estavam cercados em Saint-Denis, quando ele ...

JOGO DE INTRIGAS


QUERO DIZER QUE ESTAMOS MAL, COM A ECONOMIA INDO A BANCARROTA. APENAS QUERO DEIXAR CLARO, SOU APARTIDÁRIO SEI QUE O PT TEM A MAIOR PARTE DA CULPA, NÃO ESQUEÇAMOS UM GOVERNO, NÃO FAZ NADA SOZINHO. TEMOS O CONGRESSO E O SENADO, É VERDADE QUE, O PRESIDENTE DO CONGRESSO EDUARDO CUNHA SE EMPENHA EM TENTA  A PROVAR  DOAÇÃO DE EMPRESAS AOS PARTIDOS POLÍTICOS , E TAMBÉM ESTÁ EMPENHADO EM APROVAR O REAJUSTE DOS SERVIDORES DO JUDICIÁRIO A CONSTRUÇÃO DO  TÃO SONHADO E NECESSÁRIO SHOPPING CENTER DO TREZINHO DA ALEGRIA.  
POLÍTICOS NA OPOSIÇÃO ,EM GERAL TEM PREGADO QUE QUEM ESTA NA SITUAÇÃO NÃO PRESTA , E QUEM É OPOSIÇÃO É MUDANÇA POR CONSEGUINTE O MELHOR PARA O POVO SEMPRE SERÁ ASSIM.
O JOGO DO PODER É MUITO COMPLICADO , É UM JOGO DE MENTIRAS , INTRIGAS , CALUNIAS, PROCESSOS QUE NO FINAL ACABAM RESULTANDO EM NADA.
AI ELES PARTEM PARA A DIVISÃO DE CARGOS E ACOMODAM -SE ATÉ O PRÓXIMO PLEITO, ENTÃO COMEÇA TUDO DE NOVO.
O DESEJO DE PODER DESTA GENTE É ALGO QUE NÃO DA PARA MENSURAR. ELES DEMONSTRAM COM GESTOS, NAS ATITUDES , A FALSIDADE É ALGO TÃO VISÍVEL E ESCANCARADO QUE EU PASMO.

‎sexta-feira, ‎25‎ de ‎Setembro‎ de ‎2015

14/11/2015

O Preço do descaso com a sustentabilidade

Ditado catalão: “Entre Deus e o dinheiro, o segundo é sempre o primeiro.” Do caos à lama, eis o resultado de um país que, inebriado pela ganância financeira, vira as costas para a sustentabilidade: “Eram 16h20 quando um estrondo anunciou a tragédia que ficará para sempre marcada na história de Minas Gerais e, sobretudo, nas memórias de moradores das cidades de Mariana e Ouro Preto. A barragem do Fundão, da Mina do Germano, propriedade da mineradora Samarco, entre os dois municípios da Região Central do estado, estourou, liberando um tsunami de lama e rejeito tóxico que varreu o que encontrava pela frente. O povoado de Bento Rodrigues, distante 2,8 quilômetros, onde havia 200 casas e viviam 620 pessoas, foi arrasado”, informam os repórteres Landercy Hemerson, Rodrigo Melo e Roney Garcia, no Correio Braziliense de 06/11/2015.
Em Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra (2008), Leonardo Boff oferece ao público um conceito acertado acerca da sustentabilidade: “Diz-se que uma sociedade ou um processo de desenvolvimento possui sustentabilidade quando por ele se consegue a satisfação das necessidades, sem comprometer o capital natural e sem lesar o direito das gerações futuras de verem atendidas também as suas necessidades e de poderem herdar um planeta sadio em seus ecossistemas preservados.” Além desta contribuição conceitual, o teólogo e filósofo brasileiro destaca São Francisco de Assis (1182-1226) como figura exemplar em prol da sustentabilidade no planeta.
Fazendo questão de destacar os laços de fraternidade que nos une a todos os seres, o padroeiro da sustentabilidade, com ternura, chamava a todos de irmãos e de irmãs: o Sol, a Lua, as formigas e o lobo de Gubbio. Para São Francisco de Assis, todas as coisas tinham um coração, um pulsar pelo qual nutria veneração e respeito, considerando como especial cada ser, por menos que fosse. Mesmo as ervas daninhas, nas hortas, eram bem consideradas por São Francisco de Assis, pois, na visão dele, elas, do seu jeito, louvavam o Criador. Assim, o notável evangelista simboliza o modo-de-ser do cuidado com respeito ao meio ambiente, representando um modelo verdadeiramente alternativo ao modo-de-ser do trabalho-dominação-agressão da natureza, conforme bem observa Leonardo Boff.
Admirado em nosso país, São Francisco de Assis sintetiza muito bem o vanguardismo ambientalque se faz pujante no Brasil, potência ambiental por natureza. O reconhecimento deste mérito se faz presente pelo menos desde a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em 1500. Mesmo sabendo das intenções patrimonialistas da coroa portuguesa em extrair ao máximo os recursos naturais da colônia “descoberta”, o documento em questão revela o fascínio dos que aqui aportaram: “Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!”
Um subdesenvolvimento traumático
Do trecho em destaque nasceu o famoso “em se plantando tudo dá”. Infelizmente, esta característica atraiu muito mais a ganância predatória do que o zelo preservador. Se, na esteira orgulhosamente nacionalista de Jorge Ben Jor, na canção País tropical (1969), podemos nos orgulhar de que “moro no país tropical/abençoado por Deus/e bonito por natureza”, temos que admitir que o nosso patrimônio ambiental é constantemente dilapidado de forma tenebrosa, conforme testemunhou, certa vez, o poeta árcade Cláudio Manuel da Costa (1729-1789): “Leia a posteridade, ó pátrio Rio,/Em meus versos teu nome celebrado;/Por que vejas uma hora despertado/O sono vil do esquecimento frio:/Não vês nas tuas margens o sombrio,/Fresco assento de um álamo copado;/Não vês ninfa cantar, pastar o gado/Na tarde clara do calmoso estio./Turvo banhando as pálidas areias/Nas porções do riquíssimo tesouro/O vasto campo da ambição recreias./Que de seus raios o planeta louro/Enriquecendo o influxo em tuas veias,/Quanto em chamas fecunda, brota em ouro”. Destacando as belezas do Ribeirão do Carmo, o “pátrio Rio”, Cláudio Manuel da Costa, neste soneto, também ressalta a ambição desenfreada daqueles que exploravam, no século XVIII, o ouro presente naquela importante paisagem mineira.
No poema “Estranhas Minas” (Em ponto de bala, 2013), Ricardo Evangelista também denunciou a ordem econômica como responsável direta pelo descaso brutal que afeta nossa dimensão ecológica: “Minas estranha/o que te dá nome/estraga vossas estranhas./Minas,/extirpam suas tripas/de ouro, calcário/diamante ferro brita./Estupram vossas matas/rios, lagos e grutas./Exportam pro estranja/China, Europa, Japão./Poucos imaginam, mas esse apito do trem/é um grito do minério que te roubam às escondidas./Oh! Minas Gerais! Que esvai em feios vagões./No caminho que tu andas não restará nem os Gerais.”
Face ao exposto, é preciso encarar a questão da sustentabilidade como princípio máximo do comportamento responsável a favor da qualidade de vida. Para tanto, é preciso que o investimento de recursos, a direção do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais estejam em sintonia com o estímulo voltado para o progresso da geração presente, como também da geração futura, suprindo, assim, suas necessidades e aspirações. Considerando a etimologia latina da palavra, o termo sustentabilidade provém dos verbos sustentare (manter) esustinere (não deixar cair). O desenvolvimento que ignora a preservação e o progresso do nosso ecossistema, no fundo, se consolida como subdesenvolvimento traumático, resultante da histórica falta de cuidado para com todos os seres da criação.
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Marcos Fabrício Lopes da Silva é professor universitário, jornalista, poeta e doutor em Estudos Literários
Por Marcos Fabrício Lopes da Silva em 10/11/2015 na edição 876

08/11/2015

Os Mesmos de Sempre

Digo mais não se iludam com Bolsonaro em movimentos MBL,  Francisquini no twitter,Tuma filho,e outros porque eles só estão aproveitando o momento de fragiliddade do governo; são raposas também aguardem depois, vocês me dizem  se tenho razão.


celso Schefer