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04/06/2016

Supremo mantém abertura de ação penal contra Eduardo Cunha



Supremo mantém abertura de ação penal
JULGAMENTO



contra Eduardo Cunha
Ao julgar a questão, o relator da ação, ministro Teori Zavascki, entendeu que não há contradições no acórdão

André Richter
Agência Brasil, 03 de Junho de 2016 às 10:14

Para Teori Zavascki, não há contradições no texto / Arquivo/Antonio Cruz/Agência   Brasil

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou hoje (1º) recurso do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra abertura de ação penal na qual ele passou à condição de réu nas investigações da Operação Lava Jato.

Ao julgar a questão, o relator da ação, ministro Teori Zavascki, entendeu que não

há  contradições  no  acórdão  (texto  䂴䀀nal)  do  julgamento,  o  texto  䂴䀀nal  do  julgamento. Para o ministro,  a  defesa  de  Cunha  pretendia  somente  rediscutir  a matéria  julgada, fato  impossível  após  o julgamento.

No  recurso,  os  advogados  de  Cunha  a䂴䀀rmam  que  há  no  texto  䂴䀀nal  do  julgamento “obscuridade, dúvida e contradição” e pedem  que  a  denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República  (PGR)  seja  integralmente rejeitada.

De acordo com a defesa, os fatos narrados na decisão do tribunal não corresponderiam  à  “tipi䂴䀀cação  penal  descrita  na  denúncia”,  que  é  de  corrupção passiva. A defesa alega também que a PGR incluiu como ocorridos em 2006 e 2007 fatos  referentes  a 2011.

Em março, a maioria dos ministros da Corte, seguindo o voto do relator, ministro Teori Zavascki, entendeu que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras e determinou abertura de ação penal.

Em maio, o Supremo referendou liminar proferida pelo ministro Teori Zavascki e concordou que Cunha não tem condições de ocupar o cargo de presidente da Câmara.  Segundo  o  relator,  o  parlamentar  atua  com  desvio  de  䂴䀀nalidade  para promover  interesses espúrios.

Durante o julgamento, Zavascki citou casos envolvendo a CPI da Petrobras e o processo a que Cunha responde no Conselho de Ética da Câmara, nos quais o deputado é acusado de usar requerimentos apresentados por aliados para se bene䂴䀀ciar.

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